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Posts Tagged ‘Reflexão de vida’

  Nota inicial: Este texto é direcionado à Pseudo-Ateus. NÃO É UMA CRÍTICA AO ATEISMO. Se você é Ateu, saiba que eu não estou criticando o que você acredita, não é um texto direcionado a ti Ateu, mas sim a um sub grupo que usa a mesma denominação que você, e que tu provavelmente tem raiva. Se tu não foste capaz de entender essa nota inicial e ficar ofendido(a) com o texto, então provavelmente és um Pseudo-Ateu.

  Você não acredita em Deus? Você critica qualquer “cristão” que vê pela frente em uma onda argumentativa que se repente já muito tempo? Acha que qualquer religioso é idiota de visão fechada que não merece seu respeito? Ainda utiliza o argumento de Hume para provar a inexistência de Deus? Não sabe o que é o argumento de Hume? Ainda mora na casa da mamãe? Se respondeste sim a maioria destas perguntas então tu és um Pseudo-Ateu, e esse texto é dedicado especialmente a ti.

  O que mais vejo na internet, principalmente nas redes sociais (a um tempo atrás no Orkut, hoje no twitter e facebook) são criancinhas que se consideram Ateus, porém não o são. São pequenos diabinhos que irritam a cada frase digitada. Com uma argumentação pobre e atitude extremamente infantil, decidiram que não iriam acreditar em um Deus. O fato interessante é que a internet está infestada deles, e com a rapidez em que opiniões são disseminadas a presença de pseudo-Ateus aumenta a cada dia, o que é um fato preocupante. É muito fácil distinguir um Pseudo-ateu de um verdadeiro Ateísta. Até porque, o Ateismo prega a liberdade, e a liberdade de pensamento, e o que um pseudo-Ateu (isso mesmo, você que está ficando irritado) é justamente o contrário. Um ser que se prendeu a mais crenças as vezes mais que em uma religião.

  O incrível é que pseudo-Ateus não fortalecem seus argumentos em grandes Filósofos ou sociólogos. Mas sim e “celebridades” da internet: “PC Siqueira é Ateu. Não Salvo é Ateu.” Para mim isso é pura desculpa de uma pessoa que não consegue reforçar suas crenças. Bastou o PC Siqueira postar no Twitter “Deus é uma mentira, eu não acredito em mentiras” que um rebanho de ovelhas repetiu isso como um mantra, SEM SE PERGUNTAR O MOTIVO DE ACREDITAR NISSO.¹ Não é justamente o contrário que o Ateísmo prega? Alias, qual o motivo de uma pessoa na internet ser considerado uma referência no assunto? “Ah… ele leu a bíblia…” E daí? Ler a bíblia saber criticá-la não prova lá grandes coisas, até porque, existem diversas outras religiões. “Ah ele tem 900 mil followers”. Isso quer dizer que falar para 900 mil pessoas as suas convicções conta? Bem, santo Agostinho foi lido por pelo menos 10 vezes mais ao longo do tempo. São Tomás de Aquino também teve quantidade similar. Isso provaria que eles tem mais valor que ele, e logo, que Deus existe.

  Além disso, como qualquer ser humano normal, quando se faz uma crítica deve se falar o porquê. Se o PC Siqueira afirmou a inexistência de Deus, ele deveria prová-la para ter qualquer valor Filosófico/Teológico. Se não, ele continua sendo um qualquer que não tem valor algum em uma argumentação.  “Ah, mas Stephen Hawking afirmou que o céu é apenas um conto de fadas. Ele é um físico famoso em todo o mundo.” Ele continua sendo humano. Eu o admiro, admiro mesmo como físico, porém, se ele falar que o céu é um conto de fadas, ele tem que explicar porque, coisa que não vi.

  Outros argumentos que vejo muito são pessoas quotando Nietzsche, Marx ou Darwin para argumentar.Primeiro: Nietzsche era Agnóstico, ou seja ele acreditava na existência de uma entidade superiora. O “Deus está morto” que é tanto repetido tem um significado completamente diferente, mas isso é assunto para outro texto.

  Segundo: Marx com a “religião é o ópio do povo”. Ora, o que vocês Pseudo-Ateus estão inseridos é exatamente a mesma coisa. Tirando o fato de que vários analistas de Marx consideram que ele seja genial, mas a filosofia da religião dele é muito fraca e pobre.

  Terceiro: Se não leu a Evolução das espécies de Darwin então não use ele, pois se tivesse lido saberia que não é um livro que serve de grande base para a argumentação.

  Eu começo a acreditar que Pseudo-Ateus nunca se fizeram a pergunta “Será que Deus ou o divino existe?”. Quando você conseguir formular uma resposta com os “porquês” certos e se convencer de que Deus não existe, ai sim você será um Ateu. A partir do momento que você conseguir abrir a cabeça e ver a sabedoria contida nas pessoas que acreditam em Deus mesmo não acreditando nele você será um Ateu. Quando conseguir tomar alguma bebida com um padre católico enquanto conversam sobre a religião ao meio a risadas (mesmo não seguindo a religião do padre) ai você será um Ateu. Até porque, quem foi o idiota que instituiu que qualquer religioso é mente-fechada e não entende nada? Parece até que muitos Pseudo-Ateus pregam que possuem a verdade universal², mas espera ai, pregar uma verdade universal não é exatamente o que vocês criticam na religião?

  Passem a ter uma mente aberta, se permitam aceitar, e não simplesmente xingar no momento em que suas crenças são atacadas, até porque tudo está ai para ser criticado, e para ser sincero todos os argumentos Teístas que li são muito mais poderosos e fortes do que qualquer argumento Ateu. Por isso é necessária muita cautela com isso, pois na internet você não acha pessoas com muita cultura dispostas a debater. Mas o momento que você está na faculdade e um professor sorri para ti com um sorriso sarcástico enquanto cita 3 filósofos diferentes e destrói todo e qualquer argumento na frente de toda a sua turma, acreditem, não é uma experiência agradável, e eu já vi acontecer (com um amigo, juro!!).

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  Comprar, consumir, ter, mostrar, ganhar, parecer. O fato é: estamos na era do consumismo absurdo. Nunca satisfeitos, procuramos por cada vez mais algo que possa nos tornar completos. Sentir mais e mais sensações novas. Vivemos em uma época onde essas sensações estão plugadas em cinco canais de vida com som surround. Não temos mais tempo para aproveitar as coisas simples, as bobagens e as besteiras que a vida tem. Não temos mais como dar um simples passeio no parque. Temos também que escutar música enquanto comemos alguma coisa e conversamos com alguém.

  Eu acredito que exista uma ilusão nessa liberdade que nosso tempo nos dá. Essa liberdade não nos leva a sermos mais de nós mesmos, mas sim, limita cada vez o potencial interno que cada individuo pode possuir. Uma ilusão de que podemos fazer aquilo que bem entendemos. Mas, de repente, os dias passam por entre nossos dedos e nada foi concretizado. Nossa geração nunca foi tão livre e, ao mesmo tempo, nunca vimos um tempo com tanta discussão sobre qual é o valor real das coisas ao nosso redor. Se a geração de nossos pais foi chamada de “geração CokaCola” Vivemos na geração “Miojo Lamen”: Onde tudo é para ontem, até mesmo relações humanas tem essa duração de 3 minutos.

  Tudo tem um preço. Podemos até mesmo comprar pessoas. Vivemos um tempo em que investimos muito tempo e dinheiro para acariciar nossos egos, nosso sentimento narcisista. O fazemos adquirindo coisas, bugigangas, nos preocupamos com nossa saúde de forma extrema, vamos para a academia, nos tornamos belos. Exibimos para todos nosso ego inflado, nossa casca. Esse tipo de desejo sempre vai ser subjugado. Sempre vai existir uma nova coisa. Um novo produto, uma nova tecnologia. Um novo problema de saúde! E por mais que possamos fazer essas coisas, que possamos ter coisas, ainda existe um vazio imenso em nosso peito.

Isso por que, a meu ver, ocorre uma inversão de valores: Amamos coisas e usamos pessoas. O amor verdadeiro passa a ser um sentimento relativizado, sem grande importância. Esta falta de amor provoca um vazio que jamais poderá ser preenchido por coisas materiais, coisas que se pode apalpar.

  A boa notícia: Isso pode acabar. Mas só depende de você. Existe uma forma de preencher esse vazio. Estar pleno, realizado, nunca será o resultado de coisas materiais, mas sim da felicidade com a vida, com as amizades, com os relacionamentos, com a profissão. Aquela pessoa que encontrou alguém para amar e é correspondido – Me refiro ao amor verdadeiro, pois muitos relacionamentos acabam sendo do tipo “miojo” acabando rapidamente. – Coisas desse tipo não se compram. Só existem. Devem ser conquistadas e, diferente daquelas que se compram, requerem vontade, disposição, dedicação.

  Que tal dar aquele passeio no parque, mas só o passeio no parque? Rir de alguém enquanto tomam um sorvete; Admirar as estrelas; Gargalhar; Falar besteiras; Imitar uma criança? Quando foi a última vez que fizeram isso sem medo de serem repreendidos? O problema é que os aspectos materiais da vida são levados a sério demais. E se os levamos a sério demais, corremos o risco de no final nos arrependermos. Mas existe uma esperança: Primeiro tomar consciência. Depois, acreditar na capacidade de mudança inerente a cada indivíduo e tornar-se, por si só, parte dessa mudança, fazendo novas e boas escolhas.

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